quinta-feira, 17 de abril de 2008

SAÚDE

RS tem o primeiro Dia Estadual da Hemofilia

Os gaúchos recebem, nesta quinta-feira (17), um convite à reflexão e ao debate sobre as políticas voltadas ao tratamento dos hemofílicos e à conscientização pelo fim da intolerância aos pacientes. O primeiro Dia Estadual da Hemofilia do Rio Grande do Sul, instituído pela Lei 12.820, de autoria do deputado Carlos Gomes, faz referência ao Dia Mundial da Hemofilia, estabelecido na mesma data.

A iniciativa tem por objetivo esclarecer a população e as autoridades sobre conceitos da doença, qualidade do atendimento, além de aspectos referentes ao convívio social, visando à busca da melhoria do atendimento aos pacientes e à consolidação dos benefícios já disponíveis às pessoas com hemofilia no Estado.

Segundo o Ministério da Saúde, existem 8.196 hemofílicos no Brasil, a maioria, do tipo A. Os dados são contestados pela diretora do Centro dos Hemofílicos do Rio Grande do Sul, Lindsey Larson. “Só entre os gaúchos esse número beira os 2 mil. O equívoco na informação prestada pelo Governo Federal é intencional. Trata-se de uma desculpa para fornecer cada vez menos o fator VIII, como vem acontecendo”, protesta Lindsey.

A hemofilia é uma alteração genética e hereditária no sangue, percebida por um defeito na coagulação. O gene que causa a hemofilia está localizado no cromossomo X.

A pessoa portadora de hemofilia não possui um dos fatores de coagulação em quantidade ou qualidade suficiente para exercer suas funções. Por isso, o sangue do hemofílico demora mais para formar um coágulo e, quando este se forma, não é capaz de fazer o sangue parar.

Há dois tipos de hemofilia. A mais comum é a Hemofilia A (80% dos casos) e ocorre pela deficiência do Fator VIII. A Hemofilia B ocorre pela deficiência do Fator IX.


Por: Jorn. Karine Bertani / Assembleia Legislativa - MTB 9427

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