No período do Grande Expediente da sessão plenária desta quarta-feira (23), o deputado Carlos Gomes (PRB) prestou homenagem aos 45 anos da Polícia Federal do Rio Grande do Sul, “provavelmente a instituição de maior credibilidade em nosso país”. O parlamentar apresentou um histórico da instituição, destacando episódios marcantes da atuação policial, e agradeceu o trabalho realizado, que envolve "desde o cidadão que precisa fazer o passaporte até os pais e mães temerosos do poder do narcotráfico na destruição das famílias".
Histórico
Histórico
Conforme o parlamentar, a Polícia Federal tem sua origem na Intendência-Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil, criada por Dom João VI, em 1808, nos moldes do que havia em Portugal. Permaneceu desse modo até 1944, quando a antiga Polícia Civil do Distrito Federal, que funcionava na cidade do Rio de Janeiro, foi transformada em Departamento Federal de Segurança Pública. Com a inauguração de Brasília, em 1960, todos os órgãos dos poderes da República migraram para a nova capital, o que deu início, segundo o deputado, a um novo tempo, “marcado por desafios, que fizeram a instituição buscar uma estrutura baseada em moldes mais avançados de aparelhos policiais”.
No final de 1960, continuou o parlamentar, o Brasil assistiu à criação de um novo organismo de segurança que, em sua composição estrutural, assemelhava-se às instituições da Inglaterra, Canadá e Estados Unidos, mas foi necessário uma mudança no pensamento político da nação para que tomasse forma, em 1964, a ideia de um Departamento Federal de Segurança Pública, com capacidade de atuação em todo o território nacional. Essa transformação, conforme o parlamentar, abriu caminho para que, um ano depois, em 1965, uma unidade da Polícia Federal fosse instalada no Rio Grande do Sul, a Delegacia Regional de Porto Alegre.
Ainda conforme o deputado, o Decreto-Lei nº 200/1967, além de alterar o nome do Departamento Federal de Segurança Pública para Departamento de Polícia Federal, constituiu-se num instrumento para a superação da rigidez burocrática e num marco da administração gerencial no Brasil, que levou à formação de uma instituição dinâmica, organizada e especialmente comprometida com a sociedade na qual está inserida.
“Quando ingressei no Parlamento, lembro que tive o privilégio de conhecer melhor a Polícia Federal gaúcha, por intermédio do delegado José Francisco Malmann e do delegado Ademar Stocker. Conheci uma instituição feita de homens e mulheres que passaram por um ensino de excelência, capaz de garantir a atuação irretocável que podemos conferir nas notícias veiculadas na imprensa gaúcha”, disse Carlos Gomes.
No final de 1960, continuou o parlamentar, o Brasil assistiu à criação de um novo organismo de segurança que, em sua composição estrutural, assemelhava-se às instituições da Inglaterra, Canadá e Estados Unidos, mas foi necessário uma mudança no pensamento político da nação para que tomasse forma, em 1964, a ideia de um Departamento Federal de Segurança Pública, com capacidade de atuação em todo o território nacional. Essa transformação, conforme o parlamentar, abriu caminho para que, um ano depois, em 1965, uma unidade da Polícia Federal fosse instalada no Rio Grande do Sul, a Delegacia Regional de Porto Alegre.
Ainda conforme o deputado, o Decreto-Lei nº 200/1967, além de alterar o nome do Departamento Federal de Segurança Pública para Departamento de Polícia Federal, constituiu-se num instrumento para a superação da rigidez burocrática e num marco da administração gerencial no Brasil, que levou à formação de uma instituição dinâmica, organizada e especialmente comprometida com a sociedade na qual está inserida.
“Quando ingressei no Parlamento, lembro que tive o privilégio de conhecer melhor a Polícia Federal gaúcha, por intermédio do delegado José Francisco Malmann e do delegado Ademar Stocker. Conheci uma instituição feita de homens e mulheres que passaram por um ensino de excelência, capaz de garantir a atuação irretocável que podemos conferir nas notícias veiculadas na imprensa gaúcha”, disse Carlos Gomes.
Homenagens
O deputado aproveitou a oportunidade para lembrar que três policiais federais receberam Medalha da 52ª Legislatura da Assembleia Legislativa: o agente Milton Gaspar, o mais antigo policial federal em atividade no Estado; o delegado José Antônio Hahn, um dos pioneiros no combate ao tráfico de drogas no Estado; e o superintendente regional da PF, delegado Ildo Gasparetto. Também destacou operações bem sucedidas, especialmente no combate ao tráfico de drogas, e o comprometimento de delegados, peritos criminais, papiloscopistas, agentes, escrivães, administradores, médicos, profissionais de telecomunicação e agentes administrativos, bem como dos funcionários contratados em áreas de manutenção, limpeza, vigilância e recepção.
Carlos Gomes finalizou seu discurso manifestando reconhecimento e gratidão a todos os homens e mulheres que dignificam o nome da Polícia Federal no Estado.
Participações
Associaram-se à homenagem, em apartes, os deputados Ronaldo Zülke (PT), Francisco Appio (PP), Cassiá Carpes (PTB), Raul Carrion (PCdoB), Zilá Breitenbach (PSDB) e Gilmar Sossella (PDT).
Reportagem Marinella Peruzzo MTB 8764 Foto: Walter Fagundes/AL
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