Nova lei que prevê chip em cães não avança no estado
Após um ano, a lei que obriga a identificação eletrônica dos cães comercializados no Estado ainda não está sendo cumprida. A avaliação foi feita pelo seu autor, o deputado estadual Carlos Gomes (PRB). Para ele, a principal barreira é o valor dos dispositivos que permitem a colocação do chip. "A implantação da lei tornou-se difícil, já que as prefeituras e as clínicas particulares precisam adquirir esses componentes eletrônicos", analisa.
Apesar dos resultados pouco significativos, Gomes diz que a lei conseguiu vitórias importantes, como o debate sobre a posse responsável. "É preciso mudar a lógica de que se é fácil adotar, é simples também abandonar", ressalta.
Conforme a lei, os animais antes de serem comercializados precisam receber um microchip, no qual deve haver informações sobre as características do animal, como cor, raça e data de nascimento. O componente eletrônico deve ainda informar sobre o proprietário e a caderneta de controle de vacinas.
De acordo com o coordenador substituto da Vigilância em Saúde de Porto Alegre, José Carlos Sangiovanni, desde março de 2009, quando começou a ser realizada a implantação dos chips, 735 cães receberam o componente.
Matéria publicada pelo jornal Correio do Povo em 22/08/2010 - Editoria Geral - Página 11
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