* Carlos Gomes
Há quase dois séculos, o Rio Grande foi invadido por uma gente corajosa e sonhadora, que ajudou a construir com bravura a história dos gaúchos. O 25 de julho foi institucionalizado como Dia do Colono em 1924, em meio às comemorações do centenário da imigração alemã no Rio Grande do Sul.
Mas também lembramos hoje o Dia do Motorista. E esses dois personagens têm bem mais do que a data em comum. Ambos cumprem importante papel no desenvolvimento social e econômico; produzem e transportam o progresso do município, do estado e do país.
Quem conhece o trabalho no campo testemunha o desafio enfrentado pelos homens e mulheres que tiram da terra o seu sustento. Dados apontam que a realidade mudou muito nos últimos 40 anos. Em 1960, 40% das pessoas viviam na zona rural. Hoje, apenas 19% estão trabalhando no campo.
Os agricultores têm um dos papéis mais importantes na nossa sociedade. Através do trabalho de suas mãos e do suor do seu rosto, ele trabalha a terra para plantar e colher os frutos que alimentam o povo brasileiro. É do trabalho do agricultor, do assentado, do safreiro, do arrendatário, que sai a comida que alimenta todos nós.
E sabemos que a produção precisa ser transportada de um lugar para outro. É quando entra em cena, na nossa economia, o motorista que ajuda a impulsionar o progresso, levando produtos, mercadorias e máquinas, permitindo que as cidades cresçam. São esses profissionais que passam a maior parte do tempo arriscando a vida em rodovias precárias, longe de suas famílias, para transportar o crescimento e o desenvolvimento.
Colono e motorista, dois agentes do crescimento da nação, que contribuem para a economia, mas que igualmente sofrem com as adversidades do ofício e com a falta de políticas adequadas. Que sigam nos ensinando, semeando valores e levando o progresso para todos os rincões do Rio Grande.
*deputado estadual
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