RS pode ser pioneiro no diagnóstico precoce da doença de Alzheimer no Brasil
Bancada gaúcha foi recebida pela ministra da Saúde, Nísia Trindade |
A reunião da bancada gaúcha, nesta quarta-feira (31), com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, marcou o apoio da Pasta ao projeto do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul, que pretende antecipar e baratear o custo do exame que detecta se a pessoa poderá ou não desenvolver a doença de Alzheimer. Durante o encontro, também foi apresentado pedido de destravamento da habilitação para a oferta do tratamento de radioterapia na Santa Casa de Bagé e a liberação de R$ 140 milhões para a Santa Casa de Porto Alegre. O recurso é oriundo de uma emenda coletiva, indicada pelos deputados federais e senadores do Estado em 2016.
Coordenador da bancada gaúcha, o deputado federal Carlos Gomes (Republicanos/RS), destacou a sinalização positiva do ministério às demandas. “A reivindicação da Santa Casa de Bagé deverá ser atendida nos próximos dias. Já a solicitação do Instituto do Cérebro ganhou a atenção da ministra pelo potencial benéfico que poderá se estender a todo país”. A iniciativa foi desenvolvida por uma parceria firmada entre a Universidade Federal do Rio Grande e a PUCRS.
De acordo com o Pró-Reitor de Inovação e Relações Institucionais da UFGRS, Geraldo Jotz, foi pleiteado o repasse de R$ 10 milhões para a realização de um estudo, a ser realizado em 3 mil pessoas no Estado. “A detecção precoce pode ficar entre cinco a dez anos, o que permitiria a eliminação dos fatores de risco nos pacientes que tem propensão à enfermidade”, explica. Jotz argumenta ainda que o advento da pesquisa pode resultar na redução drástica do valor do procedimento, que hoje é avaliado em cerca de R$ 10 mil, mas poderia ficar entre R$ 85 e R$ 100.
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