segunda-feira, 4 de junho de 2012

Torres

PRB assume
Secretaria Especial de Governo

Anderson Pavão, prefeito Machado; Andrei Brandolt e Maneca Monteiro

O republicano Andrei Costa Brandolt tomou posse, nesta segunda-feira (4) como Secretário Especial de Governo do Município de Torres.

“Vou me empenhar junto ao governo para contribuir com o ótimo trabalho que já vem sendo realizado”, afirmou Brandolt, que trabalha na Prefeitura há quatro anos. O republicano irá responder pela pasta responsável pelo assessoramento técnico às demais secretarias, com foco no desenvolvimento institucional. O objetivo, de acordo com o novo secretário, é alcançar a perfeita execução do Plano de Governo da atual administração municipal.

“Tenho certeza que ele executará um bom trabalho. É uma pessoa que já tem experiência na administração e conhece os anseios da população”, destacou o prefeito João Alberto Machado na cerimônia de posse. O evento contou com a presença de secretários do Poder Executivo Municipal, além do presidente do PRB de Torres, Anderson Pavão, e do vice Maneca Monteiro.

Assessoria de Comunicação PRB Torres
Foto: Juliana Oliveira

Nova Petrópolis

PRB confirma apoio a Ricardo Lawrenz

Plínio Rodrigues é o pré-candidato da legenda para a Câmara
Xandão Gomes, Ricardo Lawrenz, Plínio Rodrigues e Carlos Gomes

O Partido Republicano Brasileiro (PRB) de Nova Petrópolis (serra gaúcha) anunciou, nesta segunda-feira (4), o apoio à pré-candidatura de Ricardo Lawrenz (PTB) a prefeito, e de Jorge Darlei Wolff a vice (PSDB), no pleito de outubro. Somam-se à coligação o PDT, o PPS, o PSB e o PCdoB. No evento, que reuniu lideranças partidárias, filiados e representantes da comunidade, foram apresentados todos os pré-candidatos para a Câmara de Vereadores das legendas que compõem a aliança.

“Nosso objetivo é dar prosseguimento ao projeto que tem dado certo em Nova Petrópolis. O uso responsável da máquina pública e as políticas de geração de emprego e renda promovidas pela administração do prefeito Luiz Irineu Schenkel alavancam o desenvolvimento ecônomico do município”, elogiou o presidente do diretório do PRB, Plínio Rodrigues, aposta da sigla para o Legislativo nas eleições 2012.

O presidente estadual da legenda, deputado Carlos Gomes, concordou com Plínio ao salientar que somente em função da boa gestão de Schenkel é que foi possível uma aliança composta por sete legendas. “O PRB contribuirá com trabalho sério, honestidade e ética caraterísticos da nossa participação nas administrações estadual e federal. O comprometimento social e a gestão transparente sempre foram valorizados pelo ex-vice-presidente da República José Alencar, que foi presidente de honra do partido”, lembrou.

Também estiveram no encontro o prefeito Luiz Irineu Schenkel; a deputada estadual Zilá Breitenbach (PSDB); o presidente estadual da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (FETAG), Elton Weber; o ex-deputado estadual e federal Pompeo de Mattos; os presidente municipais do PSB, Cláudio José Weber; do PPS, Jorge Deppe; do PCdoB; Fabiano Rolim dos Santos; do PDT; Marcos Roberto Narciso; além do vice-presidente municipal do PSDB, Fernando Rodrigues de Sousa e do presidente do PRB de Viamão, Xandão Gomes.

Reportagem e fotos: Jorn. Jorge Fuentes - MTB 16063
Coordenação de Comunicação - PRB/RS

Audiência Pública

Surdos querem escolas
em que a Libras seja a primeira língua

Encontro presidido por Carlos Gomes lotou auditório Dante Barone, na Assembleia

Escola Bilíngue para Surdos foi o tema da audiência pública que lotou o Teatro Dante Barone na manhã desta segunda-feira (4). Antes do início do evento, a plateia estava animada, mas pouco se ouvia. É que o principal meio de comunicação eram os gestos, a forma de manifestação da Língua Brasileira de Sinais (Libras). E é isso que os educadores, professores e estudantes presentes defendem: um espaço em que a Libras seja a primeira língua e o português escrito a segunda.

O deputado Carlos Gomes (PRB) foi o proponente da audiência, realizada pela Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembleia. Ele foi procurado pelo movimento nacional em defesa da educação e cultura surda, cuja principal entidade integrante é a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis). O parlamentar está preocupado com a dificuldade dos surdos de ingressarem e permanecerem na escola regular. “Eu me senti envergonhado por não entender a linguagem de sinais, mas vou me esforçar para aprender. Hoje, como estou minoria, consegui compreender como se sente um aluno surdo”, disse o parlamentar.

O diretor regional da Feneis, Francisco Eduardo da Rocha, defendeu mais integração entre as escolas para surdos no Estado. “Queremos saber o que está acontecendo, trocar experiências.” Segundo ele, não há uma política para essas instituições de ensino do RS. Ele comemorou a inclusão da representação dos surdos no Fórum Estadual de Educação, mas reivindica que a Secretaria da Educação crie um grupo de trabalho para levar as discussões adiante.

Movimento de surdos é nacional

Uma  carta denúncia entregue nos Ministérios Públicos de todo o país resultou na abertura de um inquérito civil público sobre a questão da educação para surdos no país. O professor Cláudio Henrique Nunes Mourão, o Cacau, explicou que esse instrumento funciona como uma espécie de Comissão Parlamentar de Inquérito, ouvindo as partes envolvidas. O professor acredita que são necessárias mudanças na política do Ministério da Educação, que estaria fechando as escolas bilíngues, e convocou todos a participarem de um movimento em defesa dos direitos dos surdos, como fazem os gays e os negros.

O movimento dos surdos já impediu o fechamento de escolas bilíngues em todo o país e conta com a adesão de entidades como a Apae e de personalidades, como a atriz Marieta Severo, que tem uma irmã surda. Uma manifestação em Brasília, no ano passado, reuniu quatro mil surdos e apoiadores contra as políticas do Ministério da Educação, que acredita na inclusão dos surdos no ensino regular. “E não existe uma lei que garanta a manutenção das escolas bilíngues”, reclamou Cacau. No RS, foram fechadas classes para surdos em quatro cidades no último ano.

A importância das universidades e do poder público

O papel da universidade e da pesquisa acadêmica, como fundamental para alimentar o debate político e a mobilização em prol da escola bilíngue, foi o aspecto trazido pela professora Adriana Thoma, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Ela contou que havia muitas hipóteses sobre a educação para surdos. Então sete instituições de ensino superior uniram-se para formar um grupo de pesquisa sobre o tema no RS. Foi realizado um mapeamento do Estado sobre as condições das matrículas de surdos e o tipo de turma em que estes se encontravam. “Apesar de algumas secretarias municipais de educação não terem dado retorno, temos dados significativos para afirmar que a maioria dos surdos que chegam à universidade frequentaram escolas específicas, pois apresentaram um melhor desenvolvimento linguístico e educacional.”

Adriana relatou que quando o surdo está entre alunos ouvintes e sem muitos recursos a evasão é enorme. Outra situação são os alunos nômades, que vão de cidade em cidade em busca de melhores condições de escolarização. Ela contou ainda a história de uma professora que atendia turmas regulares de Educação para Jovens e Adultos (EJA) apenas uma vez por semana em três cidades diferentes. “Os alunos recebiam apenas uma fatia do conhecimento trabalhado.”

A experiência de Cuba é um exemplo para Adriana. Logo que a criança é diagnosticada como surda, uma pessoa fluente na língua faz visitas em casa e trabalha com toda a família. Isso até os três anos de idade. Dos quatro aos cinco anos, ela frequenta uma escola de educação bilíngue e na fase seguinte, pode-se optar pela escolarização bilíngue ou inclusiva.

“No Brasil, as crianças que são dignosticadas como surdas não recebem visitas em casa. É como um atendimento clínico, no qual a criança é quem se desloca”, explicou Adriana. Para a professora, é necessário investir mais na educação bilíngue com foco na educação infantil. “O resultado disso é que essas crianças chegam na escola sem o conhecimento línguístico adequado para que possam apreender os conteúdos.”

A professora Patricia Rezende concentrou seu depoimento na crítica à política de inclusão que está sendo desenvolvida pelo Ministério da Educação. Ela acredita que é preciso valorizar a língua dos surdos.  “Nas comunidades indígenas, o português também é a segunda língua.”

Ela é contra transformar as escolas bilíngues em centros de Atendimento Educacional Especializado (AEE) como o MEC estaria propondo. “A comunidade linguística tem direito de escolha de como será sua educação. É preciso contato para desenvolvimento linguístico e a partir da escola cria-se uma comunidade. Não é o governo que vai mandar que eu seja incluído ou não.”

O Brasil ratificou, em 2009, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU de Nova Iorque, que garantiria a construção da identidade dos surdos. E Patrícia cobra do governo federal a aplicação do acordo que tem força de lei.

A professora comemorou duas mudanças no Plano Nacional de Educação, que deve ser aprovado pelo Congresso em breve. A primeira garante a educação bilíngue tendo a Libras como primeira língua e a segunda, que sejam oferecidos professores bilíngues e não apenas intérpretes.

O deputado Adão Villaverde (PT) trouxe o apoio de sua bancada ao movimento. “É diferente quando as concepções são testadas na prática”, alertou. Ele defendeu uma política de inclusão total, calcada na formação e qualificação dos professores. E criticou a cultura da exclusão que muitas vezes começa no próprio poder público.

Experiências de vida

As crianças surdas presentes no Dante Barone foram convocadas pelo professor Cristian Alexandre Strak para subirem ao palco. “Os surdos não podem ter medo de perder o emprego. Eu poderia dizer que era a favor da inclusão para trabalhar num Atendimento Educacional Especializado, mas o meu amor é por essas crianças e pela língua de sinais. E o pequeno Jackson, de quatro anos, deixou seu recado, que emocionou a todos. “Eu não quero inclusão, eu quero ter o direito de estudar com surdos.”

O professor Roger Prestes, integrante do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, fez uma fala rápida, mas contundente. “Nada sobre nós sem nós”, bradou. A crítica é dirigida aos gestores responsáveis pela aplicação de políticas públicas que não estariam levando em conta as reivindicações dos surdos.

Já o vice-presidente da Feneis, Carlos Góes, resgatou que antigamente os surdos não podiam casar, nem ter casa própria no país. “Tenho uma esposa, dois filhos e duas noras surdos e a inclusão não pode nos oprimir.” Ele comemorou as novas leis, como a que oficializou a língua de sinais no Estado em 1999, iniciativa pioneira no Brasil, mas diz que é preciso continuar lutando e destacou os trabalhadores e idosos surdos. “Me sentia um idiota quando era criança porque tinha que falar. A cultura da inclusão é a da oralização.”

A situação do RS

“A comunidade surda é titular de direitos e deve buscá-los junto aos órgãos competentes, seja administrativa ou judicialmente”, afirmou o representante da Procuradoria-geral do Estado, Alfredo Simon, integrante da Comissão de Direitos Humanos do órgão. Ele salientou que a Procuradoria é responsável pelo controle da legalidade na administração pública e que está aberta para demandas da comunidade surda.

Ana Paula Jung, da Escola Estadual Especial Keli Meisi Machado, de Novo Hamburgo, está preocupada com a situação da educação para surdos no Estado. “Não há um posicionamento legal da Secretaria da Educação e as políticas estão de acordo com as do Ministério. Estamos há anos sem formação, sem subsídio e os professores estão sendo transformados em intérpretes.” A professora cobrou uma diretriz clara do Estado para evitar o desmonte das 12 instituições com ensino bilíngue no RS.

Encaminhamentos

O deputado Carlos Gomes sistematizou as principais reivindicações e afirmou que vai levá-las ao governador Tarso Genro e ao seu secretariado. Confira os principais pontos que o parlamentar considera relevantes para a promoção de uma sociedade mais igualitária:
  • Levantamento do número de surdos.
  • Situação do atendimento nas escolas e da capacitação dos professores.
  • Níveis de evasão no Ensino Médio e Ensino para jovens e Adultos.
  • Formação de um grupo de trabalho temático para sistematizar discussões mundiais, no Brasil e no Estado.
  • Organização e normatização da educação para surdos.
  • Estudo de especificidades das crianças surdas.
  • Buscar caminhos para instituir Curso de Libras como parte obrigatória da formação de professores.
  • Criação de políticas públicas de saúde.
  • Realização de audiência pública para tratar da situação da população surda no mercado de trabalho, ainda sem data definida.
Presenças

O senador Paulo Paim (PT), que prestigiou rapidamente o evento, transmitiu a Carlos Gomes seu apoio ao movimento dos surdos no Senado. Também participaram da audiência a presidente da Comissão de Educação da AL, deputada Juliana Brizola (PDT), e os deputados Mano Changes (PP) e Raul Pont (PT).

Matéria produzida por Cristiane Vianna Amaral - MTB 8685
Agência de Notícias da Assembleia Legislativa/RS
Foto: Adriana Pereira

Assista!

TVE - Audiência pública na Assembleia Legislativa
debate Educação de Surdos




Entrevista com deputado Carlos Gomes, proponente da audiência:




Matéria produzida pela TV Assembleia e veiculada pela TVE às 8h48 de 04/06/2012.

sábado, 2 de junho de 2012

Executiva Estadual

Diretórios republicanos
preparam-se para a corrida eleitoral

 Curso abordou Direito Eleitoral e Contabilidade Eleitoral
O diretório estadual do Partido Republicano Brasileiro (PRB) promoveu, neste sábado (2), curso de atualização em Direito e Contabilidade Eleitoral. Advogados, contadores, pré-candidatos e militantes reuniram-se na Câmara de Vereadores de Porto Alegre para assistir ao ciclo de palestras e esclarecer dúvidas sobre as regras da disputa que terá sua largada em 7 de julho, quando o PRB deverá lançar mais de 400 candidatos nos municípios gaúchos.

“A cada pleito, candidatos e diretórios deparam com uma legislação mais exigente e complexa no que diz respeito à condução de campanhas e à prestação de contas. Nosso objetivo é evitar que nossos candidatos percam a eleição nas contas, após terem vencido nas urnas”, observou o presidente do PRB gaúcho, deputado estadual Carlos Gomes.

Carlos Gomes, Antônio Augusto Mayer, Paulo Vasconcelos e Mauro Silva

O treinamento foi ministrado pelo presidente da Fundação Republicana Brasileira e tesoureiro do PRB Nacional, Joaquim Mauro Silva; pelo advogado especializado em Direito Eleitoral Antônio Augusto Mayer e também pelo advogado do PRB Nacional Paulo Fernando Vasconcelos.

Coordenação de Comunicação PRB /RS
Foto: Jorge Fuentes

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Prêmio Mérito Olímpico

Projeto de Carlos Gomes
estende honraria a atletas paraolímpicos
 
Tramita no Legislativo gaúcho o Projeto de Resolução (PR) nº 5/2012, de autoria do deputado Carlos Gomes (PRB), que altera a Resolução nº 2.971, de 18 de outubro de 2006. A matéria tem como objetivo estender o Prêmio Mérito Olímpico, conferido pela Assembleia Legislativa, aos atletas gaúchos que representam o Brasil nas Paraolimpíadas. De  acordo com a Resolução nº 2.971, apenas os atletas olímpicos são homenageados.
 
“Entendemos oportuno e fundamental que a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul reconheça o valor, o esforço, a superação destes atletas, os quais também levam as cores das bandeiras do Brasil e do Rio Grande do Sul aos lugares mais distantes do nosso planeta e mais altos do pódio esportivo mundial”, explica o parlamentar na justificativa à proposição.
 
A justificativa à proposição também informa que, segundo o Comitê Paraolímpico Brasileiro, o Brasil já possui 124 vagas garantidas nas Paraolimpíadas de Londres, que poderão aumentar até junho, época do encerramento do ranking internacional.
 
Matéria publicada pela Agência de Notícias da Assembleia Legislativa/RS

Pelotas

Waldomiro Lima solicita poço artesiano 
para a Colônia Triunfo

Obra deverá facilitar o abastecimento de água 
de escola, posto de saúde e 4º Distrito
Alexandre Gomes, Waldomiro Lima e Othon Pereira

O vereador Waldomiro Lima (PRB) de Pelotas apresentou, nesta sexta-feira (1), projeto na Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) do Rio Grande do Sul que solicita a construção de um poço artesiano na Colônia Triunfo. De acordo com o parlamentar, a obra deverá beneficiar o abastecimento de água da Escola Estadual de Ensino Fundamental Wilson Muller, da unidade básica de saúde e do prédio administrativo do 4º distrito de Pelotas, situados na região.

É uma comunidade numerosa; só a escola, atende 125 crianças. Esperamos que o poder público seja sensível à causa e intervenha de maneira eficaz para garantir o direito ao saneamento básico da população”, destacou Waldomiro Lima, que foi recebido na sede da SDR em Porto Alegre pelo assessor técnico da Diretoria Geral, Othon Ferreira Pereira. A proposta é de que a obra seja realizada em parceria com a prefeitura de Pelotas. Também participou da reunião o assessor da bancada do PRB na Assembleia Legislativa, Alexandre Gomes.

Reportagem e foto: Jorn. Jorge Fuentes - MTB 16063
Coordenação de Comunicação - PRB/RS