Carlos
Gomes e Sergio Peres defendem a importação de tecnologias para o setor
Sergio Peres e Carlos Gomes na IFAT, em Munique, na Alemanha |
O deputado federal Carlos Gomes e o deputado estadual Sergio Peres,
ambos do PRB gaúcho, defenderam que o Brasil importe tecnologias de
gerenciamento de resíduos sólidos, durante a participação na 25ª
edição da (IFAT) – Feira Internacional sobre
Saneamento e Gestão de Resíduos e Recursos Materiais, em Munique,
na Alemanha.
A IFAT, que foi realizada de 30 de maio a 3 de junho,
contou com três mil expositores de 60 países distribuídos em 17
pavilhões. Os parlamentares do PRB participaram
de palestras sobre o manejo adequado do lixo e conheceram iniciativas
de reciclagem como o equipamento que desmonta veículos antigos e os
transforma em sucata pronta para ser utilizada pelas siderúrgicas,
as unidades fixa e móvel de reaproveitamento de
material de construção e a esteira que separa resíduos por meio de
um leitor ótico e os classifica por material (plástico, vidro,
papel). Gomes destaca que o emprego desta última máquina poderia
abrir espaço nas cooperativas para que os catadores fossem
qualificados a participar do processo de industrialização de
produtos reciclados, o que, segundo ele, incrementaria a renda dos
trabalhadores.
Os deputados lamentam a falta de
motivação dos empresários do setor para
implementarem no Brasil suas ações inovadoras. “Em contato com os
investidores, ficou muito claro que a alta carga tributária do nosso
país, além da dificuldade para obter financiamentos junto ao BNDES
é um fator de entrave para a importação dessas tecnologias”,
explica Carlos Gomes, que preside a Frente Parlamentar em Defesa da
Cadeia Produtiva em nível nacional.
O parlamentar frisa que com políticas de incentivo à
atividade e a quantidade de lixo gerada pelo Brasil, 78,6 milhões de
toneladas anualmente, seria possível injetar bilhões de reais na
economia. “Enquanto ainda engatinhamos na instalação de programas
de coleta seletiva em todos os municípios do país, na Alemanha, a
reciclagem movimenta 70 bilhões de euros por ano e é a quarta
atividade econômica mais rentável”, sublinha.
Por: Jorn. Jorge Fuentes (MTE 16063) - Câmara Federal
Foto: Leandro Raupp
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