terça-feira, 14 de março de 2017

Atuação Parlamentar

Deputados do PRB cobram do Governo Federal a
 manutenção de obras em rodovias gaúchas

Carlos Gomes (ao microfone) e Sergio Peres também protestaram contra modelo de concessão sugerido para a BR-386

O deputado federal Carlos Gomes e o deputado estadual Sergio Peres, ambos do PRB, integraram a comitiva de parlamentares gaúchos que se reuniram nesta terça-feira (14) com o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, para deliberar sobre três temas referentes à malha rodoviária do Rio Grande do Sul. São eles a duplicação da BR 116, a concessão da BR-386 e a construção de uma nova ponte entre Brasil e Argentina.

“Ainda que as finanças do país não estejam em seu melhor momento, não podemos abrir mão de obras estruturantes para as comunidades, que trarão o desenvolvimento capaz de reaquecer a nossa economia”, ponderou Carlos Gomes. Quintella garantiu a manutenção da duplicação da BR-116 nos trechos entre Guaíba e Barra do Ribeiro e entre Barra do Ribeiro e Sentinela do Sul, além do contorno de Pelotas.

Sobre a possibilidade de erguer uma nova ponte entre Brasil e Argentina, o ministro afirmou não haver recursos para viabilizar a travessia, mas destacou que um estudo realizado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) apontou que entre as três cidades que pretendem sediar a obra a opção mais barata seria Porto Xavier, as outras duas alternativas seriam Porto Mauá ou Itaqui.

Em relação à concessão da BR-386, Quintella reconheceu o histórico desfavorável da rodovia neste modelo de contrato, o que, segundo ele, justifica a resistência da população que vive às margens da estrada em aceitar um novo acordo de permissão para que uma empresa privada administre a via. “A proposta apresentada pelo Governo Federal sugere uma tarifa teto muito alta (R$ 11,73), que se praticada pode dificultar o escoamento da produção agrícola pela BR, que liga o estado ao resto do Brasil”, frisou o deputado Sergio Peres. O projeto também prevê a instalação de praças de cobrança de pedágio a cada 100 quilômetros.



Texto e fotos: Jorn. Jorge Fuentes (MTE 16063)
Câmara Federal

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