Carlos
Gomes (PRB) participa da apresentação de
guia prático para fechamento de lixões
guia prático para fechamento de lixões
Encontro reuniu representantes do Poder Público na Câmara dos Deputados |
O
deputado federal Carlos Gomes (PRB) participou nesta quinta-feira (3)
do lançamento da publicação Roteiro para Encerramento de Lixões
– Os lugares mais poluídos do mundo. O documento, elaborado
pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e
Resíduos Especiais (Abrelpe), foi distribuído a representantes do
Poder Público, em encontro na Câmara dos Deputados.
Para o
parlamentar, manter lixões em operação custa três vezes mais do
que o valor necessário para dar a finalidade correta aos resíduos
no Brasil. “Um desperdício de recursos com gastos para cuidar do
meio ambiente e tratar dos problemas de saúde causados pela
destinação inadequada”, frisou Gomes, que preside em nível
nacional a Frente Parlamentar em Defesa da Cadeia Produtiva da
Reciclagem.
Cerca
de 60% das cidades brasileiras encaminham anualmente 30 milhões de
toneladas de resíduos para quase 3 mil lixões ou aterros
controlados, que ainda existem em todo o país. Se todo esse volume
tivesse uma gestão adequada, com prioridade para a recuperação dos
materiais descartados, os recursos naturais da Terra teriam tempo de
vida útil maior, contribuindo para o não esgotamento dos
ecossistemas, que hoje são consumidos à exaustão e de maneira
muito acelerada.
Elaborado
pela ISWA – Associação Internacional de Resíduos Sólidos e a
ABRELPE – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e
Resíduos Especiais, o Roteiro para Fechamento de Lixões é um
documento inédito que traz dicas práticas no âmbito político,
financeiro, social e ambiental para a erradicação dos lixões no
Brasil. A proposta do documento é orientar os gestores públicos no
processo de encerramento das unidades de destinação inadequada e
viabilizar sua substituição por sistemas apropriados.
“A
má gestão de resíduos nas cidades traz diversas consequências
negativas e um custo muito elevado para as Prefeituras, com prejuízo
direto para a saúde da população. Por outro lado, a solução
adequada sai mais barato do que permitir que as práticas ilegais
continuem a existir. Com o guia, pretendemos alertar a sociedade que
os lixões são um caso de emergência ambiental e de saúde pública
e fornecer os subsídios para reverter esse quadro”, comenta Carlos
Silva Filho, diretor-presidente da ABRELPE.
Os
milhares de lixões existentes no Brasil afetam a vida de 76,5
milhões de pessoas e trazem um prejuízo anual para os cofres
públicos de mais de R$ 3,6 bilhões, destinados aos cuidados do meio
ambiente e ao tratamento de problemas de saúde causados pelos
impactos negativos dos lixões. Para dar destinação correta aos
resíduos, considerando as indicações da Política Nacional de
Resíduos Sólidos, os investimentos necessários não chegam a R$
1,2 bilhão por ano.
Também
participaram do encontro representantes do Ministério do Meio
Ambiente, do Ministério Público, da Confederação Nacional da
Indústria e da Confederação Nacional dos Municípios.
Por: Clara Costa –
Assessoria de Comunicação da Abrelpe / Colaboração: Jorn. Jorge
Fuentes (MTE 16063) - Câmara dos Deputados
Foto: Douglas Gomes
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