Carlos
Gomes quer a redução do valor para a
implantação das placas padrão Mercosul
implantação das placas padrão Mercosul
Comissão
de Viação e Transportes da Câmara Federal realizou audiência pública para tratar
da obrigatoriedade da implantação do dispositivo
da obrigatoriedade da implantação do dispositivo
Deputado foi o proponente do encontro |
O deputado federal Carlos Gomes
(PRB) pediu, nesta terça-feira (28), a revisão dos critérios para
a obrigatoriedade da implantação das placas (padrão Mercosul) no
Brasil. A nova regra, que está prevista para entrar em vigor, em
todo o território nacional, a partir do próximo dia 30 de junho,
foi tema de audiência pública, proposta pelo parlamentar, na
Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados.
“Nosso objetivo é evitar que o
cidadão tenha mais um gasto, que, posteriormente, pode ser
considerado desnecessário. Uma decisão dessa magnitude precisa ter
os seus impactos muito bem estudados antes de ser colocada em
prática. No Rio Grande do Sul, o valor do modelo anterior é de R$
100, já o modelo Mercosul custa R$ 210, mais de 100% de aumento”,
argumentou Carlos.
O diretor do Departamento
Nacional de Trânsito (Denatran) e presidente do Conselho Nacional de
Trânsito (Contran), Jerry Dias Rodrigues, explicou que a intenção
da ação, aprovada em outubro de 2014 pelo Grupo Mercado Comum, por
meio da Resolução nº 33, seria combater o furto e o roubo de
automóveis, tráfico de pessoas, o narcotráfico e outros crimes
transfronteiriços. “Para que possamos apresentar estudos mais
consistentes sobre a implementação da medida, provavelmente
deveremos adiar o prazo para o início de execução da normativa do
dia 30 de junho para o mês de dezembro”, informou.
Rodrigues abordou os aspectos
positivos nova placa: rastreabilidade das placas produzidas até o
emplacamento; fabricantes e estampadores credenciados; padronização;
combinações alfanuméricas diferenciadas para cada país, seriam
450 milhões de novas combinações, não haveria razão para nova
modificação futura. Mas também reconheceu os problemas: regras
diferenciadas em cada Detran; possível direcionamento; contratos de
exclusividade, legibilidade da placa e, principalmente, aumento dos
preços.
Para o Diretor-Presidente do
Observatório Nacional de Segurança Viária, José Ramalho, a
insegurança jurídica e institucional da nova regra gera falta de
estabilidade para agentes públicos e privados. Ele propõe que cada
estado avalie as condições para a efetivar a medida; a implantação
em veículos novos e também em automóveis com transferências de
municípios, além da “abertura imediata de debates com todos os
envolvidos na cadeia produtiva, comercialização e gestão, para o
aprimoramento progressivo da placa”, defendeu.
As alterações no modelo também
foram reivindicadas pelo representante da Polícia Rodoviária
Federal (PRF), Antoniel Lima. “a criação de espaços entre os
grupos de caracteres e a retirada do holograma sobre eles facilitaria
a fiscalização e aumentaria a segurança viária”, salientou, ao
lembrar que a PRF realiza mais de 5 milhões de abordagens a veículos
nas rodovias brasileiras por ano.
Texto e fotos:
Jorn. Jorge Fuentes (MTE 16063)
Câmara Federal
Nenhum comentário:
Postar um comentário