quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Propostas





A distribuição injusta dos recursos arrecadados da população entre União, estados e municípios tem levado à precariedade dos serviços públicos oferecidos à população. Atualmente, 60% dos impostos vão para as mãos do Governo Federal, 23% são destinados aos executivos estaduais e somente 17% permanecem nos municípios.

Propomos a distribuição compatível às responsabilidades de cada ente federativo, a fim de combater as desigualdades regionais e sociais.

A obrigação por lei de destinação mínima de recursos do orçamento para essas áreas confere aos estados e municípios uma carga financeira que não é acompanhada pelo repasse de verbas da União. Garantir equilíbrio financeiro para proporcionar serviços públicos eficientes à comunidade é executar um projeto de nação, e não de poder.

Quem tem mais responsabilidade fiscal é quem deve ter maior capacidade de investir. Fortalecer nossos municípios é cuidar da nossa gente, pois é no município que a vida acontece!


Vocês já conhecem as leis de minha autoria em defesa dos animais no Rio Grande do Sul.

Nesta jornada de muitas batalhas, aprendi que para proteger os animais, necessitamos mais do que leis: precisamos de humanidade. 

Mais do que obrigar, é preciso convencer, instituindo uma tomada de consciência na população.
Ainda somos poucos soldados nesta luta ainda tão incompreendida por agentes públicos e também pela sociedade.
A situação dos animais de carga é um exemplo que ilustra esta realidade de muitos desafios a enfrentar. 
Como convencer um proprietário de que ele não pode maltratar um animal, se durante anos ele faz isso sem que ninguém tenha conversado com ele a respeito?
Como convencer a não sobrecarregar o animal, se muitos proprietários, dentro de casa, agridem a esposa, os filhos, desrespeitam aqueles que deveriam ser seus entes queridos? Há um trabalho a ser feito entre as próprias famílias que fazem uso desses animais e que da sua atividade sobrevivem. É uma meta que não se atinge de um dia para outro.
Temos uma herança cultural de desrespeito aos animais, cultivada há muito tempo. Mas não podemos nos conformar com isso. 
É preciso implantar medidas e estimular práticas de ajuda e proteção dos bichos, além de qualificar a rede de proteção aos animais.
Há uma mudança de cultura a ser institucionalizada. Respeitar e proteger os animais é um hábito que precisa ser estimulado desde a infância.
Eu peço a sua confiança para seguirmos nesse levante rumo a um Brasil que defenda os bichos. Porque proteger os animais é cuidar do planeta, é defender a vida, é fazer por todos nós.


Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação,
ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante.

(Alberto Schwweitzer - Nobel da Paz 1952)


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