Audiência irá discutir impacto ambiental produzido pela indústria coureira
Requerimento de Carlos Gomes foi aprovado na Comissão de Saúde e Meio Ambiente |
A Comissão de Saúde e Meio Ambiente aprovou, por unanimidade, o requerimento emitido pelo deputado Carlos Gomes (PRB) solicitando audiência pública para debater alternativas capazes de reduzir a emissão de resíduos sólidos gerados pela indústria de couro no Rio Grande do Sul, minimizando a contaminação do meio ambiente.
Atualmente, os curtumes utilizam o cromo como principal componente no processamento do couro. Contaminados pelo elemento químico, as aparas e o farelo de couro são classificados como resíduos classe I, considerados perigosos pela norma brasileira (NBR 10004/2004) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). De acordo com o técnico em curtimento Eloí Nórdio, o Rio Grande do Sul é responsável por gerar 3.000 m3 por mês desses resíduos cromados que, quando armazenados de forma inadequada, podem acarretar contaminação do solo, de lagos e rios.
Uma das soluções apontadas por Nórdio é mudar o processo de curtimento por meio do reaproveitamento do farelo da rebaixadeira (máquina utilizada no processamento do couro) e também das aparas. Esse procedimento garante a mesma qualidade no produto final, produz matéria-prima para as indústrias de alimentação humana e animal, e ainda reduz a geração de resíduo de cromo no meio ambiente. Isso acontece porque, ao separar o farelo e aparas, haverá uma demanda menor na quantidade de cromo a ser utilizada no processamento do couro restante. “Esse resíduo vai ser um lixo saudável e comestível. A indústria de alimentos, como fábricas de gelatina e de alimentação animal, está necessitando hoje desse tipo de material”, explica Nórdio, que participará da audiência pública.
Carlos Gomes conheceu o curtimento alternativo no ano passado. “Remodelar o processo de curtimento do couro é uma necessidade do meio ambiente, da saúde humana e também da nossa economia, pela reutilização dos resíduos”, defendeu. A audiência pública deverá ser realizada no dia 23 de março na Assembleia Legislativa.
Atualmente, os curtumes utilizam o cromo como principal componente no processamento do couro. Contaminados pelo elemento químico, as aparas e o farelo de couro são classificados como resíduos classe I, considerados perigosos pela norma brasileira (NBR 10004/2004) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). De acordo com o técnico em curtimento Eloí Nórdio, o Rio Grande do Sul é responsável por gerar 3.000 m3 por mês desses resíduos cromados que, quando armazenados de forma inadequada, podem acarretar contaminação do solo, de lagos e rios.
Uma das soluções apontadas por Nórdio é mudar o processo de curtimento por meio do reaproveitamento do farelo da rebaixadeira (máquina utilizada no processamento do couro) e também das aparas. Esse procedimento garante a mesma qualidade no produto final, produz matéria-prima para as indústrias de alimentação humana e animal, e ainda reduz a geração de resíduo de cromo no meio ambiente. Isso acontece porque, ao separar o farelo e aparas, haverá uma demanda menor na quantidade de cromo a ser utilizada no processamento do couro restante. “Esse resíduo vai ser um lixo saudável e comestível. A indústria de alimentos, como fábricas de gelatina e de alimentação animal, está necessitando hoje desse tipo de material”, explica Nórdio, que participará da audiência pública.
Carlos Gomes conheceu o curtimento alternativo no ano passado. “Remodelar o processo de curtimento do couro é uma necessidade do meio ambiente, da saúde humana e também da nossa economia, pela reutilização dos resíduos”, defendeu. A audiência pública deverá ser realizada no dia 23 de março na Assembleia Legislativa.
Reportagem: Jorge Fuentes e Karine Bertani / Assembleia Legislativa
Foto: Adriana Pereira
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