sexta-feira, 3 de maio de 2013

Zero Hora

Jornal destaca lei de Carlos Gomes 
que pune os trotes telefônicos


Brincadeiras mobilizam atendentes

Um dos maiores problemas enfrentados pela Brigada Militar é a quantidade de ligações indevidas. O número de chamados que não são competência de agentes de segurança pública representa 51% – 35% são pedidos de informações, como números de órgãos públicos. Já os trotes totalizam 16% das ligações, a maioria delas entre o meio-dia e as 13h e das 17h às 18h.

O motivo é conhecido pelos atendentes: crianças saindo da escola, usando o telefone público. Para tentar minimizar as ligações inconsequentes, em julho de 2011 foi publicada no Diário Oficial a Lei Estadual 13.759, proposta pelo deputado Carlos Gomes (PRB), que aplica multa, via cobrança na fatura de serviços telefônicos, a quem acionar o serviço de emergência apenas para fazer brincadeiras.

Em dezembro, foi publicada alteração na lei, informando o valor a ser cobrado. A lei não está regulamentada. O texto está sob análise da Secretaria da Segurança. A previsão da é de que a regulamentação saia até o final do primeiro semestre.

As ligações mais frequentes

Quando alguém liga para o Ciosp para comunicar um crime, razão maior da existência do 190, o agente solicita os dados da ocorrência e os inclui no sistema. A demanda chega aos despachantes. Eles são encarregados de entrar em contato com a viatura mais próxima, que poderá ir ao local

Nas noites de sexta-feira, sábado e domingo, as chamadas mais comuns são relativas ao som alto. Como poucas viaturas, a BM prioriza crimes mais graves.

A maioria praticados por crianças. Os exemplos mais comuns são cantadas, xingamentos, aviso de incêndio e de falsos sequestros.

São pessoas pedindo informações de endereços, por exemplo, ou tirando dúvidas.

Nota publicada na edição de 3 de maio de 2013 da Zero Hora
Editoria: Polícia, página 50


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