Os donos do progresso
Há quase dois séculos,
o Rio Grande foi invadido por uma gente corajosa e sonhadora, que
ajudou a construir com bravura a história dos gaúchos. O 25 de
julho foi institucionalizado como Dia do Colono em 1924, em meio às
comemorações do centenário da imigração alemã no Rio Grande do
Sul.
Mas também lembramos
hoje o Dia do Motorista. E esses dois personagens têm bem mais do
que a data em comum. Ambos cumprem importante papel no
desenvolvimento social e econômico; produzem e transportam o
progresso de municípios do Estado e do País.
Quem conhece o trabalho
no campo testemunha o desafio enfrentado pelos homens e mulheres que
tiram da terra o seu sustento. Dados apontam que a realidade mudou
muito nos últimos 40 anos. Em 1960, 40% das pessoas viviam na zona
rural. Hoje, apenas 19% estão trabalhando no campo.
Pelas valentes mãos do
agricultor que prepara a terra, é plantada a semente para um novo
Brasil. É o trabalho do agricultor, do assentado, do safreiro, do
arrendatário que fornece a comida para a mesa dos brasileiros.
Sabemos que essa
produção precisa ser transportada de um lugar para outro. É quando
entra em cena, na nossa economia, o motorista que ajuda a promover o
desenvolvimento levando produtos, mercadorias e máquinas, permitindo
que as cidades cresçam. São esses trabalhadores que passam a maior
parte do tempo arriscando a vida em rodovias precárias, longe de
suas famílias, que transportam riquezas e geram crescimento.
Colono e motorista,
dois agentes do desenvolvimento da nação, que contribuem para a
economia, mas que igualmente sofrem com as adversidades do ofício e
com a falta de políticas adequadas. Que sigam nos ensinando,
semeando valores e levando o progresso para todos os rincões do Rio
Grande.
Deputado Carlos Gomes
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