Correio do Povo

Russomanno lidera pesquisa em SP

 

 

Pesquisa Datafolha publicada na edição de domingo do jornal Folha de S.Paulo revela que, em cinco cenários projetados, em quatro, o ex-deputado Celso Russomanno (PRB) lidera com 20% de preferência do eleitorado, em empate técnico com o vereador Netinho de Paula (PC do B), que varia de 14% a 15%. Dados da pesquisa apontam ainda que o ex-presidente Lula (PT) ampliou sua força em São Paulo e poderia influenciar hoje o voto de quase metade do eleitorado na corrida à prefeitura. A rejeição ao ex-governador José Serra (PSDB) nunca foi tão grande. Ela atingiu 35%, quase o dobro do seu índice de intenção de votos, de 18%. Ele diz não cobiçar o cargo, mas é pressionado por tucanos a entrar na disputa. Se a eleição fosse hoje, 48% dos eleitores dizem que poderiam votar escolhendo o candidato indicado de Lula. O número é recorde considerando as 11 vezes em que o instituto pesquisou a influência do petista sobre a disputa municipal, desde 2003. Apresentado há um mês como o pré-candidato do PT, o ministro da Educação, Fernando Haddad, tem entre 3% e 4% das intenções de voto. Ele ainda é desconhecido por 63% dos paulistanos. Para o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, o fato de Lula aparecer como o maior cabo eleitoral na disputa fará Haddad crescer nas próximas pesquisas. "À medida que a população o identificar com o Lula, sua intenção de votos vai aumentar, como aconteceu com a presidente Dilma Rousseff nas eleições do ano passado. A questão é ver até onde ele pode chegar", disse. A influência de Lula subiu oito pontos percentuais desde o primeiro levantamento, feito no início de setembro. Na época, Haddad oscilava entre 1% e 2% das preferências, e a senadora Marta Suplicy, que desistiu de concorrer, era a favorita na disputa. O Datafolha ouviu 1.092 eleitores na capital paulista entre os dias 7 e 9 deste mês. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Matéria publicada na edição de 12/12/2011do jornal Correio do Povo - Editoria Política - Pág. 4